quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Christian Wilhelmsson


Christian Wilhelmsson nasceu em Malmö decorria o ano de 1979. Iniciou-se no futebol no Mjallby, clube onde fez toda a formação. Entretanto subiu a sénior e ficou no clube durante mais 2 temporadas, sempre com actuações regulares. Marcou 16 golos em 54 jogos pelo clube nessas 2 épocas.

Estes números chamaram a atenção do Stabæk, da vizinha Noruega, que o contratou. Três boas épocas passou na Noruega, com 84 jogos e 25 golos pelo clube. Estava na altura de dar o salto para um campeonato mais competitivo e em 2003/04 assina pelo Anderlecht. O extremo direito atinge aí a melhor fase da sua carreira nas 3 épocas em que esteve na Bélgica. Conquistou 2 campeonatos e fez exibições brilhantes, inclusivamente na Liga dos Campeões. Marcou 14 golos nas 90 aparições que fez ao serviço dos belgas e isso chamou a atenção do Nantes, que o contratou no Verão de 2006.

No entanto, acabou por não ser nada feliz em França onde só conseguiu jogar 13 partidas pela sua nova equipa. Em Dezembro dessa época foi emprestado à Roma para jogar a 2ª parte da época de 2006/07, com opção de compra pelos romanos. Mas Christian não foi feliz em Roma e essa opção não foi exercida. Apenas marcou 1 golo nos 18 jogos que realizou em Itália.



No final dessa época, o Nantes tinha sido despromovido à 2ª Divisão francesa e assim Wilhelmsson optou por de novo ser emprestado. Rumou à Premier League e ao Bolton Wanderers, num empréstimo de 1 ano com opção de compra após 20 jogos. Mais uma vez Wilhelmsson não conseguiu afirmar-se (jogando apenas 8 partidas) e o Bolton dispensou-o no mercado de Inverno desse ano. Wilhelmsson rumou então à Liga de las Estrellas, mais propriamente ao Deportivo La Coruña, de novo por empréstimo. Foi mais feliz do que em Inglaterra (1 golo em 15 jogos) mas mesmo assim não convenceu os dirigentes galegos a apostarem nele permanentemente.

Então, em 2008/09 vira-se para o campeonato saudita e assina pelo Al Hilal por 3,5M €, com apenas 28 anos, supostamente no auge da carreira. A verdade é que já vai no 2º ano no mesmo clube e de há algum tempo para cá deixou de figurar nas escolhas do seleccionador sueco. A carreira de 54 jogos (e 4 golos) na selecção parece estar condenada.

Wilhelmsson, aos 29 anos, já vai na Arábia Saudita. Carreira para seguir aqui.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Gisvi


Gisvi Isaque Andrade Antunes nasceu na Namíbia em 1982. Fez parte da sua formação no Sporting (iniciou-se no U. Santarém seguido pelo Alcanenense), clube onde na época de 2000/01 subiu a sénior.

Como cada jogador vindo da cantera do Sporting logo lhe foi apontado futuro risonho e rumo ao sucesso. Nessa época apenas fez 2 jogos pela equipa B do clube tendo marcado um golo. Na época seguinte, Gisvi afirma-se definitivamente na equipa B do Sporting, jogando 29 jogos e marcando 8 golos. No entanto, Boloni apostou nele em 2 jogos da Taça de Portugal (ambos com o Alverca). Gisvi ficou em branco. O clube acabou por ganhar a Taça nessa época, o que fez de Gisvi um vencedor também!

Seguiram-se mais 2 épocas no Sporting B, com participações regulares no 11 mas poucos golos apontados (apenas 7 no cômputo das 2 épocas). Não foi de estranhar que em 2004/05 tenha sido dispensado. Aí dividiu a sua época entre o Lousada e o Fátima, onde jogou 18 jogos e marcou 5 golos em cada um dos clubes.

Na época seguinte transferiu-se para um Ovarense cheio de dificuldades financeiras onde só ficou meia época. Estava na hora da aventura internacional de Gisvi: o Ethnikos Asteras da Grécia estava à sua espera e Gisvi correspondeu com apenas um jogo feito pela sua nova equipa. Em 2006/07 assina pelo Lixa onde finalmente consegue fazer uma época inteira por uma equipa, com a sua baixa média habitual de golos (6 em 25 jogos).

Estava na altura do salto para a Liga de las Estrellas! Gisvi emigra de novo, desta feita para representar o San Isidro. O clube dispensou-o o meio da época e Gisvi assina pelo Zamora, ainda convicto na sua felicidade em Espanha. Partilhou o balneário com Sérgio Lomba, Besugo, Mariano e Joel inicialmente. Na época seguinte (2008/09) Besugo e Mariano abandonaram o clube mas Gisvi permaneceu em boa companhia. Gisvi ia de novo conseguir fazer uma época inteira num clube sem ser dispensado! No entanto, nesse mesmo ano apesar de estar registado como jogador do Zamora, apareceu no jornal Record como comissário de bordo da TAP numa viagem de uma equipa portuguesa ao estrangeiro.

Entretanto, regressa a casa para fazer a época actual, desta feita para servir o clube da terra de Paulo Futre, o Montijo, e fazer companhia ao sobrinho do ex-craque no plantel.

Aos 27 anos e com carreira para seguir aqui, Gisvi já vai no Montijo, com uma passagenzinha pela TAP!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Braima


Injai Braima nasceu em Bissau decorria o ano de 1975. Um dia disseram-lhe para ir jogar futebol, e assim aconteceu. Sem se saber muito bem porquê, Braima estreou-se nos seniores do Gondomar na época de 1993/94, portanto com 18 anos de idade. Nessa altura o Gondomar militava nas divisões secundárias (não é que alguma vez tenha jogado na 1ª Divisão), mas a bênção de Valentim Loureiro ainda não se tinha feito sentir. Na época seguinte, Braima seguiu nos gondomarenses mas em 1995/96 jogou no Torres Novas, clube que jogava na 2ª Divisão B e onde chegou a fazer parelha no meio campo com Ali Hassan, que após quatro épocas de leão ao peito (que tempos, que tempos!) e após passagem por Viseu veio terminar a Torres Novas.

Na época seguinte novamente a troca de experiências com uma velha glória do futebol português em fim de carreira, desta feita de novo no Gondomar: Mamadu Bóbó Djaló. O clube era usado como filial do Boavista e portanto nessa época partilhou o balneário, entre outros, com Petit e mais uns quantos jogadores que entretanto se perderam.

Não é de estranhar então que na época, seguinte (1997/98) e juntamente com Petit de novo, ingressasse no U.Lamas para jogar na 2ª Divisão de Honra na altura, a divisão mais alta onde alguma vez tinha jogado. Distribuindo pontapés por tudo quanto se mexesse no campo e não se parecesse com uma bola, não foi surpresa que Jaime Pacheco lhe desse uma oportunidade no Boavista da época seguinte. No entanto, por duas infelicidades (uma lesão grave e outra falta de jeito) Braima nunca jogou no Bessa e na época seguinte foi emprestado ao Desp. Aves onde conseguiu a subida à 1ª Divisão. Manteve-se emprestado na época seguinte aos avenses, que não evitaram a despromoção à 2ª Divisão (enquanto que o clube que detinha os seus direitos, o Boavista, se sagrava campeão nacional da 1ª Divisão).

De regresso ao Bessa, em 2001/02, Braima nunca se afirmou num plantel que jogava Liga dos Campeões e lutava pelo campeonato, pelo que a meio da época foi emprestado ao Leça, nessa altura na 2ª Divisão.

Desvinculado do Boavista a partir de 2002/03, Braima atinge o ponto alto da sua carreira, assinando pelo Gil Vicente e onde se afirmou como titular no centro da defesa (e ocasionalmente a trinco, onde tinha mais liberdade para explanar o seu futebol viril). Jogou durante 4 épocas consecutivas nos gilistas e sempre na 1ª Divisão.

Em 2006/07, já com 31 anos, assina pelo Portimonense que na altura militava na 2ª Divisão de Honra. Partilhou balneário com craques como Pintassilgo, Rui Baião, Rodolfo Lima ou Maxi Bevacqua! Entusiasmado com o sol do Algarve, o guineense assina na época seguinte por novo sol, o sol do Chipre! O clube era o Olympiakos de Nicósia, clube recheado de estrangeiros de qualidade duvidosa, mesmo para standard de campeonato cipriota. O clube obteve 18 derrotas em 26 jogos onde obteve um destacadíssimo 14º lugar a 10 pontos do 13º. Como é óbvio, desceram de divisão.

Mas Braima recusava-se a atirar a toalha ao chão e aos 33 anos assina por novo projecto ambicioso no estrangeiro, desta vez no exigente Girabola, o campeonato angolano de futebol. O clube é o 1º de Maio de Benguela que tem como presidente um senhor chamado Bartolomeu Dias. Nesta liga do ano de 2009, o 1º de Maio vai em antepenúltimo, travando batalhas titânicas com colossos como o Santos FC (mas de Luanda) e o Recreativo de Caála. São estas as batalhas que Braima gosta de travar! Mas nem tudo foram rosas nestas últimas épocas para o nosso herói. Sabor agridoce para Braima pois finalmente aos 32 anos foi internacional pelo seu país, a Guiné-Bissau, mas foi logo eliminado no caminho para o Mundial da África do Sul pela Serra Leoa. Mas saiu com a cabeça erguida de campo, como sai sempre!

Aos 33 anos e após longa carreira no nosso futebol e com carreira para seguir aqui, Braima já vai a caminho da 2ª Divisão de Angola!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Robaina


António Segura Robaina nasceu em Las Palmas, decorria o ano de 1974. Iniciou-se no futebol sénior no clube local, precisamente o Las Palmas. Representou este emblema durante 4 épocas seguidas antes de dar o salto para outro clube das ilhas, desta vez de maior dimensão e a passar um periodo mais desafogado: o Tenerife. Nas 4 épocas que representou o clube, chegou a jogar com craques como Kodro, Aurelio Vidmar ou Oliver Neuville. Em 1996/97, treinado por Jupp Heynkees atingiu a meia final da Taça UEFA, caindo aos pés do então vencedor Schalke 04. Na época seguinte ainda partilhou o balneário com Makaay e o nosso Domingos, entre outros, mas como é óbvio uma época que começa com o Rei Artur ao leme não pode acabar bem. Substituído por Victor Fernandez a meio da época, o clube ainda se conseguiu salvar da descida de divisão.
Como os efeitos do treino do Rei Artur são deveras devastadores, na época seguinte o Tenerife acabou mesmo por descer de divisão e Robaina também. Estava na altura de Robaina dar o salto, e que clube melhor que a constelação de estrelas do Sporting de Augusto Inácio e Luis Duque? Robaina, apesar de mostrar todo o seu (não-)valor pelos campos na 1ª Divisão portuguesa, conseguiu o título nacional. Mas Robaina queria mais. Queria inclusivamente poder jogar. Portanto na época seguinte, o extremo transfere-se para o clube que nunca o traiu, o Las Palmas, que faz uma boa temporada na Liga Espanhola nessa época (2000/01).
Apesar da boa época dos ilhéus, Robaina ainda não estava feliz e assina pelo Ceuta, da 2ª Divisão B de Espanha. Nas 3 épocas seguintes, representa o emblema do Pájara, também dos escalões secundários espanhóis e em 2005/06 faz uma época no Castillo CF. Mas a carreira de Robaina merecia mais, e na época seguinte, 2006/07, assina pelo Santa Brígida, da terra que nunca o traiu - as Canárias. Ainda agora lá joga.
É caso para dizer que aos 34 anos, Robaina já vai no Santa Brigída e que já joga em divisões secundárias espanholas há 8 épocas consecutivas. Carreira para seguir aqui.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Márcio Santos


Márcio Alexandre Gonçalves Santos, mais um guarda-redes que o Sporting e a comunicação social portuguesa tentaram vender ao país como uma grande promessa, nasceu em Lisboa no ano de 1979.
Iniciou-se nas camadas jovens do Sporting onde jogou um sem número de vezes nas selecções jovens de Portugal. Passou a sénior e foi emprestado duas épocas ao clube satélite da altura, o Lourinhanense (um viveiro de já-vai´s).
Em 1998/99 repartiu a sua época entre a Lourinhã e o Real Madrid B (provavelmente colocado lá por algum empresário).
Na época seguinte transfere-se para o Felgueiras, onde a baliza era posse do gigante Khadim. Márcio faz uma segunda época em Felgueiras (as duas na 2ª Divisão) e em 2001/02 dá o salto para a Académica, mantendo-se na mesma divisão. A baliza dos estudantes estava à guarda do eterno Pedro Roma, para azar de Márcio. Mas os academistas conseguiram a promoção à Superliga nessa época, Márcio foi campeão da 2ª Divisão. Na época seguinte, mantém-se em Coimbra, desta vez contando com Hilário para além de Pedro Roma, como concorrência.
Escusado será dizer que não foi muito feliz. Mas Márcio teria a sua chance na Superliga quando se transferiu em 2003/04 para o Estrela da Amadora. Nessa 1ª época o titular era Veiga (Que carreira também! Lá chegaremos…). Na 2ª época Márcio também não foi feliz, com a concorrência de Paulo Lopes. Assim, em 2005/06 Márcio decide dar o salto para o Odivelas, da 2ª Divisão B, treinado por Rui Gregório.

Na época seguinte Márcio pensa em voos mais altos, assinando pelo Olivais e Moscavide, que tinha subido à 2ª Divisão de Honra. Mas foi sobe e desce, e Márcio também. Sai para o Odivelas de novo em 2007/08 de onde salta para o Mafra, em 2008/09.
Com carreira para seguir aqui, Márcio Santos aos 29 anos já vai no Mafra!